quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DELEGACIA PIRADA!!!Continuação do Teatro: O Julgamento


Teatro: Que Delegacia Mais Teatro: Que Delegacia Mais Pirada!!!

Personagens:
Delegada
Jurema
Velhinha
Lilica
Maria
José
Prefeita
Freira
Ladra
Bêbado
Advogada de acusação
Advogada de defesa
Criminosa

Local: Delegacia

Delegada senta e se acomoda. Ela começa a mexer em seus papeis. De repente entra uma mulher chamada Jurema.
JUREMA – Olá delegada!
DELEGADA – Bom dia Jurema! O que a senhorita procura numa delegacia tão parada igual a esta?
JUREMA – Bom, eu estava na rua andando normalmente, quando..... (Ela começa a chorar).
DELEGADA – O que houve? Deve ser algo muito triste para a senhora ficar neste estado.
A mulher pega um lenço e assoa o nariz.
JUREMA – Desculpe... Continuando, eu estava na rua andando normalmente, quando..... (Ela começa a chorar novamente).
DELEGADA – Acalme-se. Sente-se nessa cadeira...
JUREMA – Perdão.. Acho que já me acalmei... Como eu estava dizendo, eu estava na rua andando normalmente, quando..... (Ela começa a chorar).
Delegada se irrita..
DELEGADA – Fale logo, se não eu não vou poder ajudá-la desse jeito!!!
JUREMA - Eu estava na rua andando normalmente, quando..... Eu vi um passarinho VERDE!!!
A mulher começa a sorrir como nunca sorriu.
DELEGADA – Ãn? Era só isso?
JUREMA – Eu nunca tinha visto um tão bonito!
DELEGADA – Mas quantos você já viu?
JUREMA – Nenhum. Este foi o primeiro.. (ela respira aliviada) Pronto.... Acho que já me desabafei o bastante. Tchau delegada. Foi bom contar com a senhora pra me desabafar!!
Delegada fica com cara de dúvida. Alguns minutos depois..
Já recuperada da idiotice da Jurema a delegada volta a seus afazeres.
DELEGADA – Meu Deus! É cada pessoa que me aparece!!!
Neste instante, aparece uma velhinha.
Com uma voz bem gagá ela diz:
VELHINHA – Bom dia minha cara delegada!
DELEGADA – Bom dia, cidadã.
VELHINHA – Eu vim noticiar um desaparecimento...
DELEGADA – Mas o que sumiu?
VELHINHA – Pois é... Eu também não sei... Hahaha'. Olha que coincidência!! Você e eu temos muitas coisas em comum...
DELEGADA – Mas nós acabamos de nos conhecer..
VELHINHA – Nossa que cabeça a minha... Sabe delegada, eu sou muito nova mas tô com só um pouquinho de aminésia.
DELEGADA – A é? Pouquinho? E quantos anos a senhora tem?
VELHINHA – Que pergunta! Você sabe muito bem a minha idade...
DELEGADA – Ãn?? Eu?? Nós acabamos de nos conhecer..
Velhinha para, olha para ela, vira para um lado, vira para o outro.
VELHINHA – A onde estou? E quem é você?
DELEGADA – Eu.. Quer dizer nós... Aaaaa!!! Eu já não sai mais nada!
VELHINHA – Que vergonha tão novinha e já com amnésia!! Eu com a idade que tenho, e ainda me lembro de TUDO!
A velhinha sai. Delegada fica sozinha e confusa.
Delegada bebe um copo de água que está em cima da sua mesa.
DELEGADA – Hoje pelo visto vai ser um dia agitado!
Dito isso entra uma menina.
DELEGADA – Oi!
A menina não responde.
DELEGADA – O que você procura?
A menina não responde nada.
DELEGADA – Oiiiii!!!!
LILICA – Oi!
DELEGADA – Aleluia! Ela fala! Como você chama?
LILICA – Lilica.
DELEGADA – Aconteceu alguma coisa?
LILICA – Nada.
DELEGADA – Você também veio desabafar.
LILICA – Sim. (mas ela balança a cabeça que não)
DELEGADA – Sim ou não?
LILICA – Não. (mas balança a cabeça que sim)
DELEGADA – Não?
LILICA – Sim (mas balança a cabeça que não)
DELEGADA – Sim?
LILICA – Não. (mas balança a cabeça que sim)
DELEGADA – Não?
LILICA – Sim (mas balança a cabeça que não)
DELEGADA – Aaaaaaaaaaaaaaaaaaa desse jeito você me confunde. Você não consegue falar sem mexer a cabeça não?
LILICA – Não. (mas balança a cabeça que sim)
DELEGADA – Não?
LILICA – Sim (mas balança a cabeça que não)
DELEGADA – Aaaa já sei! Você quer me confundir né?
LILICA – Não. (mas balança a cabeça que sim)
DELEGADA – Não?
LILICA – Sim (mas balança a cabeça que não)
DELEGADA – Você não tem.... A já sei! Quanto mais eu perguntar pra você mais você vai me deixar confusa... E si eu sair daqui, não vai ter ninguém pra conversar com você...
Delegada sai. Ela fica olhando pros lados e de repente sai. Neste instante a delegada chega na beiradinha da porta, olha para um lado, olha pro outro e entra e senta.
DELEGADA- Esse povo, tirou o dia pra me atazanar!!
Delegada começa a escrever...
Algum tempinho depois entra um casal rindo.
DELEGADA – Bom dia. O que vocês procuram?
MARIA – kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
JOSÉ – kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
DELEGADA – Desculpa atrapalhar a alegria de vocês, mas o que vocês procuram?
JOSÉ – Simplesmente NADA! Kkkkkkkkkkkkk
MARIA – Kkkkkk' Brincadeira dele! A gente tava afim de ir em um circo, masss como aqui não tem nenhum, a gente veio te ver...
DELEGADA – Por acaso eu sou palhaça?
JOSÉ E MARIA – Aham... kkkkkkkkkkkkkk
DELEGADA – Desculpe, mas vocês vão ter que se retirar deste estabelecimento...
MARIA – Aaaaaa... Que mulherzinha mais careta! Já zuamos da cara de outras bem mais humoradas!
JOSÉ – É! Vamos sair daqui!
DELEGADA – Hunf... Era só o que faltava! Quem mais vai aparecer aqui? A Prefeita da cidade?
De repente entra a Prefeita.
PREFEITA – Queridos e queridas eleitoras, é com muita honra que venho neste recipiente de trabalho...
DELEGADA – Tá! Pronto! Já me convenceu que qualquer um pode vir aqui me atrapalhar hoje! Agora, dá licença daqui!
A Prefeita sai, com a cabeça baixa.
DELEGADA – Que hora eu vou ter sossego?
Entra então uma freira.
FREIRA – Que Deus esteja com você! Você está muito estressada, minha querida... Precisa relaxar... Aummmm.... Aummm...
DELEGADA – Você é uma freira ou uma meditadora?
FREIRA – Necessariamente, os dois! Quando vejo alguém estressado, eu o acalmo.. Mas quando vejo você, por exemplo, eu saio correndo, porque é um caso perdido!
A freira sai correndo.
DELEGADA – Anim.... Até as freiras estão querendo me estressar hoje! E agora quem mais vai vir aqui!
Entra uma ladra em cena.
LADRA – Mão ao alto! Isto é um assalto!
DELEGADA – Mas aqui é uma delegacia!
LADRA – E eu sou a chapeuzinho vermelho!
DELEGADA – Você não acredita em mim? Então leia a placa!
LADRA – Placa? Deve ser essa então! (ele tira de dentro da sacola uma placa escrito Delegacia).
DELEGADA – Tá! Vai! Aqui está meu dinheiro! Eu já não aguento mais esse povo!!
A ladra sai feliz da vida.
DELEGADA – Já não sei mais o que falar...
Entra um bêbado.
DELEGADA – Vejo que o senhor não está em condições normais.
BÊBADO – Lógico que estou!
DELEGADA – Então vamos fazer um teste. Ande em linha reta.
O bêbado, anda fazendo zig-zag.
DELEGADA – Viu só! Você não andou em linha reta.
BÊBADO – Lógico que eu andei!
DELEGADA – Então vamos fazer outro teste. Escreva para mim a palavra Paralelepípedo.
O Bêbado vai e escreve: Palarepefifedo.
DELEGADA – Agora pronuncie o que você escreveu.
BÊBADO - Palarepefifedo. Escrevi certinho!!
DELEGADA – Nooossaaaaa.... Você escreveu certíssimo!!
o Bêbado sai feliz da vida!
DELEGADA – Discutir com um bêbado, é foda!
Delegada meche em seus papeis, escreve...
De repente aparece três mulheres discutindo.
DELEGADA – Calem a boca!!!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Essa mulher roubou várias coisas e eu gostaria de processá-la.
ADVOGADA DE DEFESA – Que mentira! Ela não roubou nada! Eu sou a advogada de defesa dela e digo que ela não roubou NADA!
CRIMINOSA – Isso mesmo delegada! Eu não roubei nada!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Roubou sim, senhora!
Ela começam a discutir!
DELEGADA – Calem a boca!! Se ela roubou ou não isso vai ser decidido no julgamento. Por isso, arrumem-se, junte argumentos, provas contra ou a favor e principalmente testemunhas. Vocês tem duas horas para isso.
Todos saem de cena. Alguém entra e arruma as mesas para o julgamento.
Todos os participantes trocam de roupa.

Continuação: texto O Julgamento.

Pirada!!!

Personagens:
Delegada
Jurema
Velhinha
Lilica
Maria
José
Prefeita
Freira
Ladra
Bêbado
Advogada de acusação
Advogada de defesa
Criminosa

Local: Delegacia

Delegada senta e se acomoda. Ela começa a mexer em seus papeis. De repente entra uma mulher chamada Jurema.
JUREMA – Olá delegada!
DELEGADA – Bom dia Jurema! O que a senhorita procura numa delegacia tão parada igual a esta?
JUREMA – Bom, eu estava na rua andando normalmente, quando..... (Ela começa a chorar).
DELEGADA – O que houve? Deve ser algo muito triste para a senhora ficar neste estado.
A mulher pega um lenço e assoa o nariz.
JUREMA – Desculpe... Continuando, eu estava na rua andando normalmente, quando..... (Ela começa a chorar novamente).
DELEGADA – Acalme-se. Sente-se nessa cadeira...
JUREMA – Perdão.. Acho que já me acalmei... Como eu estava dizendo, eu estava na rua andando normalmente, quando..... (Ela começa a chorar).
Delegada se irrita..
DELEGADA – Fale logo, se não eu não vou poder ajudá-la desse jeito!!!
JUREMA - Eu estava na rua andando normalmente, quando..... Eu vi um passarinho VERDE!!!
A mulher começa a sorrir como nunca sorriu.
DELEGADA – Ãn? Era só isso?
JUREMA – Eu nunca tinha visto um tão bonito!
DELEGADA – Mas quantos você já viu?
JUREMA – Nenhum. Este foi o primeiro.. (ela respira aliviada) Pronto.... Acho que já me desabafei o bastante. Tchau delegada. Foi bom contar com a senhora pra me desabafar!!
Delegada fica com cara de dúvida. Alguns minutos depois..
Já recuperada da idiotice da Jurema a delegada volta a seus afazeres.
DELEGADA – Meu Deus! É cada pessoa que me aparece!!!
Neste instante, aparece uma velhinha.
Com uma voz bem gagá ela diz:
VELHINHA – Bom dia minha cara delegada!
DELEGADA – Bom dia, cidadã.
VELHINHA – Eu vim noticiar um desaparecimento...
DELEGADA – Mas o que sumiu?
VELHINHA – Pois é... Eu também não sei... Hahaha'. Olha que coincidência!! Você e eu temos muitas coisas em comum...
DELEGADA – Mas nós acabamos de nos conhecer..
VELHINHA – Nossa que cabeça a minha... Sabe delegada, eu sou muito nova mas tô com só um pouquinho de aminésia.
DELEGADA – A é? Pouquinho? E quantos anos a senhora tem?
VELHINHA – Que pergunta! Você sabe muito bem a minha idade...
DELEGADA – Ãn?? Eu?? Nós acabamos de nos conhecer..
Velhinha para, olha para ela, vira para um lado, vira para o outro.
VELHINHA – A onde estou? E quem é você?
DELEGADA – Eu.. Quer dizer nós... Aaaaa!!! Eu já não sai mais nada!
VELHINHA – Que vergonha tão novinha e já com amnésia!! Eu com a idade que tenho, e ainda me lembro de TUDO!
A velhinha sai. Delegada fica sozinha e confusa.
Delegada bebe um copo de água que está em cima da sua mesa.
DELEGADA – Hoje pelo visto vai ser um dia agitado!
Dito isso entra uma menina.
DELEGADA – Oi!
A menina não responde.
DELEGADA – O que você procura?
A menina não responde nada.
DELEGADA – Oiiiii!!!!
LILICA – Oi!
DELEGADA – Aleluia! Ela fala! Como você chama?
LILICA – Lilica.
DELEGADA – Aconteceu alguma coisa?
LILICA – Nada.
DELEGADA – Você também veio desabafar.
LILICA – Sim. (mas ela balança a cabeça que não)
DELEGADA – Sim ou não?
LILICA – Não. (mas balança a cabeça que sim)
DELEGADA – Não?
LILICA – Sim (mas balança a cabeça que não)
DELEGADA – Sim?
LILICA – Não. (mas balança a cabeça que sim)
DELEGADA – Não?
LILICA – Sim (mas balança a cabeça que não)
DELEGADA – Aaaaaaaaaaaaaaaaaaa desse jeito você me confunde. Você não consegue falar sem mexer a cabeça não?
LILICA – Não. (mas balança a cabeça que sim)
DELEGADA – Não?
LILICA – Sim (mas balança a cabeça que não)
DELEGADA – Aaaa já sei! Você quer me confundir né?
LILICA – Não. (mas balança a cabeça que sim)
DELEGADA – Não?
LILICA – Sim (mas balança a cabeça que não)
DELEGADA – Você não tem.... A já sei! Quanto mais eu perguntar pra você mais você vai me deixar confusa... E si eu sair daqui, não vai ter ninguém pra conversar com você...
Delegada sai. Ela fica olhando pros lados e de repente sai. Neste instante a delegada chega na beiradinha da porta, olha para um lado, olha pro outro e entra e senta.
DELEGADA- Esse povo, tirou o dia pra me atazanar!!
Delegada começa a escrever...
Algum tempinho depois entra um casal rindo.
DELEGADA – Bom dia. O que vocês procuram?
MARIA – kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
JOSÉ – kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
DELEGADA – Desculpa atrapalhar a alegria de vocês, mas o que vocês procuram?
JOSÉ – Simplesmente NADA! Kkkkkkkkkkkkk
MARIA – Kkkkkk' Brincadeira dele! A gente tava afim de ir em um circo, masss como aqui não tem nenhum, a gente veio te ver...
DELEGADA – Por acaso eu sou palhaça?
JOSÉ E MARIA – Aham... kkkkkkkkkkkkkk
DELEGADA – Desculpe, mas vocês vão ter que se retirar deste estabelecimento...
MARIA – Aaaaaa... Que mulherzinha mais careta! Já zuamos da cara de outras bem mais humoradas!
JOSÉ – É! Vamos sair daqui!
DELEGADA – Hunf... Era só o que faltava! Quem mais vai aparecer aqui? A Prefeita da cidade?
De repente entra a Prefeita.
PREFEITA – Queridos e queridas eleitoras, é com muita honra que venho neste recipiente de trabalho...
DELEGADA – Tá! Pronto! Já me convenceu que qualquer um pode vir aqui me atrapalhar hoje! Agora, dá licença daqui!
A Prefeita sai, com a cabeça baixa.
DELEGADA – Que hora eu vou ter sossego?
Entra então uma freira.
FREIRA – Que Deus esteja com você! Você está muito estressada, minha querida... Precisa relaxar... Aummmm.... Aummm...
DELEGADA – Você é uma freira ou uma meditadora?
FREIRA – Necessariamente, os dois! Quando vejo alguém estressado, eu o acalmo.. Mas quando vejo você, por exemplo, eu saio correndo, porque é um caso perdido!
A freira sai correndo.
DELEGADA – Anim.... Até as freiras estão querendo me estressar hoje! E agora quem mais vai vir aqui!
Entra uma ladra em cena.
LADRA – Mão ao alto! Isto é um assalto!
DELEGADA – Mas aqui é uma delegacia!
LADRA – E eu sou a chapeuzinho vermelho!
DELEGADA – Você não acredita em mim? Então leia a placa!
LADRA – Placa? Deve ser essa então! (ele tira de dentro da sacola uma placa escrito Delegacia).
DELEGADA – Tá! Vai! Aqui está meu dinheiro! Eu já não aguento mais esse povo!!
A ladra sai feliz da vida.
DELEGADA – Já não sei mais o que falar...
Entra um bêbado.
DELEGADA – Vejo que o senhor não está em condições normais.
BÊBADO – Lógico que estou!
DELEGADA – Então vamos fazer um teste. Ande em linha reta.
O bêbado, anda fazendo zig-zag.
DELEGADA – Viu só! Você não andou em linha reta.
BÊBADO – Lógico que eu andei!
DELEGADA – Então vamos fazer outro teste. Escreva para mim a palavra Paralelepípedo.
O Bêbado vai e escreve: Palarepefifedo.
DELEGADA – Agora pronuncie o que você escreveu.
BÊBADO - Palarepefifedo. Escrevi certinho!!
DELEGADA – Nooossaaaaa.... Você escreveu certíssimo!!
o Bêbado sai feliz da vida!
DELEGADA – Discutir com um bêbado, é foda!
Delegada meche em seus papeis, escreve...
De repente aparece três mulheres discutindo.
DELEGADA – Calem a boca!!!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Essa mulher roubou várias coisas e eu gostaria de processá-la.
ADVOGADA DE DEFESA – Que mentira! Ela não roubou nada! Eu sou a advogada de defesa dela e digo que ela não roubou NADA!
CRIMINOSA – Isso mesmo delegada! Eu não roubei nada!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Roubou sim, senhora!
Ela começam a discutir!
DELEGADA – Calem a boca!! Se ela roubou ou não isso vai ser decidido no julgamento. Por isso, arrumem-se, junte argumentos, provas contra ou a favor e principalmente testemunhas. Vocês tem duas horas para isso.
Todos saem de cena. Alguém entra e arruma as mesas para o julgamento.
Todos os participantes trocam de roupa.

Continuação: texto O Julgamento.

Continuação do Teatro: O Julgamento

Personagens:
Juiz
Advogada de defesa
Advogada de acusação
Criminosa
Testemunha 1
Testemunha 2

Local: Fórum

O juiz entra e se acomoda em seu lugar (mesa que está no centro da sala). Alguns instantes depois a advogada de acusação entra e senta na mesa que está a esquerda da mesa do juiz. Depois advogada de defesa entra e senta na mesa que está a direita da mesa do juiz.

JUIZ – Vamos dar início ao julgamento.
Advogada de defesa levanta-se.
ADVOGADA DE DEFESA – Peraí! Peraí senhor juiz! Antes tenho que retocar minha maquiagem!
(Ela abre sua bolça, tira um espelho e um batom, passa-o rapidamente e deve-o em sua bolça).
ADVOGADA DE DEFESA – Agora sim, senhor juiz! Pode começar!! (Ela senta em seu lugar novamente)
JUIZ – Que entre as testemunhas!
Testemunha 1 e Testemunha 2 entram. Testemunha 2 senta e cruza as pernas para se exibir. Enquanto a testemunha 1 entra e senta seriamente.
JUIZ – Que entre a criminosa!
Neste instante começa a tocar a música da pantera cor de rosa e a criminosa entra andando rebolando, com uma minissaia e batom vermelho, deixa cair sua bolça em frente ao juiz e agacha para pegá-la, o juiz arregala o olho e ouve-se um assobio.
CRIMINOSA – Desculpe-me pelo desajeito, senhor juiz...
JUIZ – Sente-se.
O juiz bate seu martelo.
JUIZ – Vamos ouvir a versão da advogada de acusação.
Advogada de acusação levanta-se, posiciona em frente ao juiz e coloca a mão em cima do livrinho que estava em cima da mesa do juiz.
JUIZ – A senhorita promete dizer a verdade, somente a verdade?
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Prometo.
Ela volta para seu lugar, mas fica em frente a sua mesa e de pé.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – A criminosa aqui presente, foi pega em flagrante roubando...
JUIZ – Mas o que ela roubou?
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Hum... O senhor tem certeza que deseja saber?
JUIZ – Você é uma advogada ou não? Se for apresente seus argumentos!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Ela roubou este... (ela abre sua bolça e de dentro dela retira uma sacola transparente lacrada) PAPEL HIGIÊNICO!!!!!!!!!
ADVOGADA DE DEFESA – Protesto! Minha cliente estava apenas com muita dor de barriga por comer muito doce!
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Protesto! E foi justamente estes doces que ela roubou semana passada!
JUIZ – Aquete-se advogadas. Agora dou a palavra para a advogada de defesa.
ADVOGADA DE DEFESA – Obrigada, senhor juiz!! (Ela se levanta e posiciona em frente do juiz, coloca a mão em cima do livrinho).
JUIZ – A senhora promete dizer a verdade, somente a verdade?
ADVOGADA DE DEFESA – Sobre aquele assuntinho particular nosso... (ela pisca o olho para o juiz) Não posso dizer não!!!
JUIZ – Aqui é local de trabalho! Respeite-me!
ADVOGADA DE DEFESA – Desculpe-me!!! Prometo dizer a verdade.
Ela também se posiciona em frente a sua mesa.
ADVOGADA DE DEFESA – Minha cliente roubou tudo aquilo, pois ela é muito pobre, inocente, humilde e muito trabalhadeira. Olhe só para ela!
Todo mundo olha para a criminosa, ela se levanta e faz cara de “cachorrinho sem dono”.
ADVOGADA DE DEFESA – Com isso encerro minha fala.
JUIZ – Para darmos o juízo final, vamos ouvir mais dois depoimentos. Que venha a primeira testemunha.
Testemunha 1 vai para frente do juiz, coloca a mão no livrinho.
JUIZ – A senhora promete dizer a verdade, somente a verdade?
TESTEMUNHA 1 – Prometo.
Ela faz o mesmo que as advogadas (ou seja, ela volta para seu lugar, mas fica em frente a sua mesa).
TESTEMUNHA 1 – Eu estava no meu supermercado, quando o Joaquim me disse que uma loira doida havia roubado um pacote de papel higiênico. E isto Meritíssimo é tudo o que eu sei.
JUIZ – Obrigado. Pode voltar para seu lugar. Que venha a testemunha 2.
Testemunha 2 vai para frente do juiz. Tira de dentro do decote do vestido um cartãozinho e uma nota de dois reais.
TESTEMUNHA 2 – Olhando de perto... Até que o senhor é bem gatinho, hein?
Entrega-lhe o cartãozinho rosa e perfumado e o dinheiro para o juiz.
JUIZ – A senhorita está tentando me subornar com uma nota de dois reais?
TESTEMUNHA 2 – Não senhor!!! Isso é só o dinheiro para a passagem!
JUIZ – Mas passagem para o que?
TESTEMUNHA 2 – Para me fazer uma visitinha lá no meu apê!
ADVOGADA DE DEFESA – Protesto! Ele é meu homem!
Testemunha 2 e a advogada de defesa começam a brigar.
CRIMINOSA – Parem com isso suas sirigaitas!!!
A criminosa separa as duas, advogada de defesa volta para seu lugar.
JUIZ – Obrigado senhorita.
CRIMINOSA – De nada.
JUIZ – Vamos prosseguir com o julgamento. A senhora promete dizer a verdade somente a verdade?
TESTEMUNHA 2 – Prometo. Eu estava lá no supermercado namorando com o Joaquim, quando... Ó! Quer dizer eu... eu... eu... tavaaaaaaaa...... Acho que não estou me sentindo bem....
Testemunha 2 começa a fingir que está desmaiando, testemunha 1 segura ela.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – Uuuuuuu!!! Falsa!!! Para de fingir!!!
JUIZ – Retire-a. Por motivo da condição física vamos anular o depoimento da testemunha 2. Antes de dar o juízo final, vamos ter um intervalo.
Todos saem de cena.
Neste instante entra o Juiz e a Criminosa, os dois ficam cochichando, algum instantes depois o Juiz coloca uma placa na frente deles, e nela está escrito CENSURADO, criminosa levanta uma perna. Abaixa-se a placa e os dois saem de cena.
Entra em cena a Criminosa e sua advogada de defesa conversando, advogada de acusação e testemunha 1. Depois entra o Juiz (sozinho).
Ele se posiciona, bate o martelo.
JUIZ – Silêncio no tribunal.

JUIZ – Vamos rever todos os depoimentos.
ADVOGADA DE ACUSAÇÃO – O primeiro depoimento disse que a criminosa havia roubado papel higiênico e doces, o segundo disse ao contrário, o terceiro disse que uma loira doida havia roubado mas não há provas e o terceiro não pode dar seu depoimento.
JUIZ – Eu, Gabriel Vital, decreto que a julgada Karine Coelho é inocente.
Todos batem palma. Ex-criminosa abraça sua advogada de defesa.
Criminosa sai de cena abraçada com o juiz vira para tráz e diz:
CRIMINOSA - É ganhei mais uma! Enganei o boboca do juiz!!!!
Ela sai rindo. Todos saem de cena.

Fim!!!

Filme: Como Uma Estrela Na Terra


O filme Como Uma Estrela na Terra conta a história de um garoto de oito
anos chamado Ishaan Mandkishore Awasthi. Ele mora com os pais e o irmão.
No decorrer de sua infância, enfrenta inúmeros problemas, pois as
pessoas que o cercam o vêem como indisciplinado e insociável. Ninguém
consegue entender como seu irmão consegue destacar-se em inúmeras
disciplinas e ele repentinamente cursando o 3° ano.
Em casa e na escola, este garoto não consegue satisfazer as exigências a
ele impostas. Uma simples leitura pode ser um enorme desafio para ele.
Escrever também é muito difícil, enxerga as letras ?dançando? no papel e
não consegue organizá-las de modo a formar um léxico e,
consequentemente, decifrá-las. O pior é que ele não tem o acompanhamento
necessário e é colocado ao ritmo normal de ensino das outras crianças e
forçado a adaptar-se.
A verdade é que Ishaan tem um problema neurológico chamado ?dislexia?,
que causa dificuldades na escrita, leitura e soletração, porém somente
após sua ida a um internato que se é detectado. O diagnóstico vem
através do professor de Artes Ram Shankar Nikumbh que demonstra ter
interesse de cuidar do aprendizado do pequeno aluno. Fala aos pais de
Ishaan sobre ?dislexia? e explica-os que o motivo do mau comportamento
do garoto é devido à maneira de como ele comumente é tratado ocasionando
agressividade e diminuindo a autoconfiança.
Após uma série de esforços do professor Nikumbh, Ishaan começa a
recuperar sua auto-estima e percebe que sua diferença não o torna
incapaz de fazer tudo que seus colegas fazem. Pelo contrário, sua
inteligência é exposta aos olhos de quem o recriminavam. O garoto começa
a se destacar em todas as disciplinas e, principalmente, retorna à vida
de criança tornando-se um orgulho para a família.